DISCUSSÃO EM FOCO

Trazer para o grande grupo as discussão feita em duplas sobre temática foi muito interessante pois nos fez refletir a luz de outro olhar trazido por nossos colegas colaboradores. Foi a partir dessa reflexão que pudemos formalizar nossa postura frente ao uso desse sistema operacional livre e aceitá-lo como ferramenta de trabalho.

SOFTWARE LIVRE? SOFTWARE PRIVADO?

O autor faz algumas considerações importantes sobre o sistema operacional LINUX que é livre, traçando um paradoxo com o sistema operacional proprietário.

"A expressão "software livre", que passarei a chamar de "programa livre" neste texto, é tradução da expressão em inglês "free software". Essa expressão, se traduzida literalmente, pode ser entendida como programa livre mesmo e não "programa gratuito" o que não é exatamente verdade, ainda que muitos programas livres possam ser conseguidos legalmente sem custos.

A expressão "programa livre" foi criada em oposição ao conceito de "programa proprietário". São chamados de "programas proprietários" os programas de computador que são propriedade de alguém, programas que têm dono e que não podem ser modificados, alterados, vendidos ou utilizados sem autorização expressa de seu dono. A maior parte dos programas que encontramos para vender nas prateleiras das lojas de computador é "programa proprietário".

Neste sentido quando a escola faz a opção pelo sistema operacional livre pode reduzir significativamente os custos com o uso da tecnologia da informação. Outro fator importante reside no aspecto de que o LINUX é desenvolvido por uma comunidade de programadores que tem o compromisso de proporcionarem o acesso a um programa que é livre e que pode ser modificado, usado e distribuido livremente. Sobre este enfoque, o ganho das instituições sendo elas de ensino ou não, está na questão da 'adaptabilidade' as suas necessidades, não entendendo isso como um processo puro e simples, mas como uma possibilidade de construção com o tempo e o devido investimento humano (programadores).
Para concluir, pensamos que o maior ganho está na POSSIBILIDADE de ESCOLHA entre o SOFTWARE LIVRE e SOFTWARE PRIVADO.

Oficina de Introdução

Durante esses dias de curso realizamos trabalhos com as mídias. Inicialmente escolhemos os temas para serem trabalhados, nossa dupla ficou com o tema jornal impresso/online. Nos lançamos a buscar informações sobre o assunto. Posteriormente fizemos um blog, e nele postamos um texto sobre suas possibilidades de uso.
Até o momento finalizamos com folder informativo sobre nosso tema. Todo esse exercício foi de grande valor para nos apropriar melhor dessas ferramentas disponíveis nas mídias.
Todo esse trabalho foi fundamentado pelos estudos do texto "Digital Natives".

Possibilidades do Blog

Em primeiro momento é preciso termos clareza do objetivo a qual se destina o blog. Partindo desse pressuposto, então podemos lançar mão de todas as ferramentas disponíveis na web para incrementar e tornar a página ainda mais interessante e personalizada. Quanto aos blogs que visitamos, como sugestão de análise percebemos a riqueza dessa ferramenta, tanto para pesquisa quanto para divulgação.

A Era Digital

Vivemos a era digital. Portanto, é necessário a apropriação de conteúdos que nos permitam transitar por esse universo, acompanhar a velocidade das informações e transformações. Nesse curso Introdução a Educação Digital faremos discussões sobre essa temática almejando uma possível alfabetização midiática.

Análise texto: geração dos 'digital natives'

A autora Kathlenn Tyner expressa uma realidade dos EUA, no entanto, existem alguns pontos que são convergentes com a nossa realidade; não podemos afirmar com certeza que uso da TV vem caindo entre o nosso público infantil escolar, entre tanto o que vem aumentando consideravelmente é o interesse pelos meios tecnológicos ( games, jogos, etc.); outro fator é a utilização destes conhecimentos midiáticos que os alunos já tem para inovarem os trabalhos propostos pela escola, embora ainda censuramos muitos dos conteúdos disponíveis nas mídias como por exemplo o orkut.

• É certo? Até que ponto?

• É errado? Até que ponto?

• Qual a medida?

Quanto a formação dos educadores nesta questão da alfabetização midiática, a academia já esta voltando olhar para este viés conhecimento, pois o próprio sistema nos impõe este saber; a SME nos possibilita/oferece formação nesta área embora não garanta.

Para a autora as próximas gerações de professores já estarão usando a mídia para a alfabetização, acreditamos estar no caminho.

Percebemos que ainda falte uma questão cultural das nossas crianças de terem suas tarefas tão claras como as dos americanos, mas no Brasil o uso da mídia entre as crianças e adolescentes é uma realidade e vem crescendo diariamente. Por isso consideramos importante o aperfeiçoamento dos professores e a implantação de um sistema similar ao da Universidade do Texas, para aproximar a geração de educadores a esse universo digital.